O ciclo daquilo que não dizemos
- joaopedropsico
- 16 de out.
- 1 min de leitura
Quando guardamos palavras, também guardamos sentimentos. Isso pode virar ansiedade, depressão, burnout ou até dores físicas.

Aquilo que fica preso dentro de nós não desaparece, apenas muda de forma.
O que não é dito pode se transformar em ansiedade, tristeza, insônia, burnout ou até em dores físicas que parecem não ter explicação.
Na psicanálise freudiana e lacaniana, olhamos justamente para o que está por trás do silêncio: os pensamentos que não viraram palavras, as emoções que não encontraram espaço para existir.
Esses “não-ditos” são fragmentos do nosso inconsciente tentando se fazer ouvir de algum jeito.
Falar (ou melhor, se escutar falando) é um ato que liberta.
Quando encontramos um espaço de escuta, abrimos caminho para compreender o que antes parecia confuso, repetitivo ou doloroso.
É nesse movimento que algo começa a se transformar: o corpo descansa, a mente se organiza e o desejo encontra novas formas de existir.
🕊️ A análise é o convite para dar voz ao que ficou guardado.Talvez o que mais precise ser dito não seja o que se fala facilmente, mas o que insiste em permanecer em silêncio.
João Pedro Davanso (CRP 08/33853). Atendimento presencial em Maringá (PR) e online para todo o Brasil.




Comentários