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O ciclo daquilo que não dizemos

  • joaopedropsico
  • 16 de out.
  • 1 min de leitura

Quando guardamos palavras, também guardamos sentimentos. Isso pode virar ansiedade, depressão, burnout ou até dores físicas.


O ciclo daquilo que não dizemos - Texto por João Pedro Davanso - Design Gráfico por Gabriela Sakita
O ciclo daquilo que não dizemos - Texto por João Pedro Davanso - Design Gráfico por Gabriela Sakita

Aquilo que fica preso dentro de nós não desaparece, apenas muda de forma.


O que não é dito pode se transformar em ansiedade, tristeza, insônia, burnout ou até em dores físicas que parecem não ter explicação.


Na psicanálise freudiana e lacaniana, olhamos justamente para o que está por trás do silêncio: os pensamentos que não viraram palavras, as emoções que não encontraram espaço para existir.


Esses “não-ditos” são fragmentos do nosso inconsciente tentando se fazer ouvir de algum jeito.


Falar (ou melhor, se escutar falando) é um ato que liberta.


Quando encontramos um espaço de escuta, abrimos caminho para compreender o que antes parecia confuso, repetitivo ou doloroso.


É nesse movimento que algo começa a se transformar: o corpo descansa, a mente se organiza e o desejo encontra novas formas de existir.


🕊️ A análise é o convite para dar voz ao que ficou guardado.Talvez o que mais precise ser dito não seja o que se fala facilmente, mas o que insiste em permanecer em silêncio.


João Pedro Davanso (CRP 08/33853). Atendimento presencial em Maringá (PR) e online para todo o Brasil.



 
 
 

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